A maioria dos pacientes que tomam antidepressivos e ansiolíticos pensam que estes medicamentos foram bem estudados e que a receita é indicada para a sua situação.
Infelizmente a investigação psiquiátrica tem grandes conflitos de interesse e problemas na metodologia dos estudos. Além disso, muitos dos efeitos colaterais são ignorados. Além de haver pesquisas que provam que os antidepressivos não funciona, causam efeitos colaterais graves (que incluem a dependência, câncer e suicídio)… Há outra coisa chocante: muitos médicos prescrevem estas drogas sem fazer um diagnóstico.
A maioria dos antidepressivos ansiolíticos são prescritos por médicos não especializados. Estes médicos estão cada vez mais confortáveis em prescrever estes remédios a tudo e todos, como se fossem guloseimas para as crianças.
Os antidepressivos e ansiolíticos são prescritos para tratar uma infinidade de problemas que incluem fobias, distúrbios de personalidade, depressão melancólica e ansiedade. O objetivo é estes medicamentos corrigirem um suposto desiquilíbrio químico que é a causa de todos estes males… Na realidade isso é impossível e não há pesquisas que suportam isso.
Este estudo examinou a prevalência de distúrbios psicológicos através de várias entrevistas a pessoas que utilizam antidepressivos. A conclusão é que os antidepressivos são prescritos sem fazer diagnóstico, sem respeitar os métodos de diagnóstico existentes, ou o diagnóstico não é feito corretamente.
Este estudo foi feito a 1071 pessoas e as conclusões são interessantes:
- 69% das pessoas nunca tiveram transtorno depressivo maior (TDM).
- 38% das pessoas nunca tiveram TDM, síndrome do pânico, fobia social, ansiedade generalizada ou transtorno obsessivo compulsivo.
Assim podemos concluir que os antidepressivos são prescritos a muita gente que não precisa deles. Os dados indicam que estes medicamentos com graves efeitos colaterais são prescritos sem necessidade e sem seguir protocolo médico necessário.
Tudo isto seria menos preocupante se estes medicamentos não tivessem efeitos colaterais graves como o suicídio, homicídio e dependência que torna a descontinuação perigosa. Os médicos não estão a respeitar os seus pacientes e colocam as suas vidas em perigo.
Se a consulta com o médico dura menos de 10 minutos, o médico deveria dar dicas para fazer intervenções no estilo de vida que podem reverter os sintomas da depressão.
Começar a tomar este tipo de fármacos é uma decisão importante, pois pode agravar uma depressão leve e tornar o problema recorrente e mais severo.
Qual é a Sua Opinião?
Você já tomou antidepressivos ou ansiolíticos?
Continua a tomar ou deixou?
Durante quanto tempo?
Marcos Costa diz
Eu sou um caso desses! Me deram sertralina e clonazepam. Fiz retirada progressiva depois de 6 meses e não foi fácil.
Pedro Calmo diz
Oi Marcos, a retirada depois de 6 meses de utilização tem boas chances de sucesso. Quanto mais tempo tomar, mais difícil fica. O problema é que depois de alguns anos o organismo se adapta ao antidepressivo e depois é muito dificil fazer o desmame.
Sergio diz
Sim, eu tomo ainda o escitalopram há mais de dois anos. Após promover mudanças em meu estilo de vida, estou pretendendo pedir o desmame ao médico na próxima consulta. Às vezes quando fico dois dias sem tomar, por esquecimento ou outro motivo, sinto reações às quais tenho informação de que são sintomas de interrupção.
Pedro Calmo diz
A meia vida do escitalopram é de 27 a 32 horas, por isso é normal sentir os sintomas de retirada. O desmame deve ser feito de forma lenta. Na próxima semana vou publicar um artigo sobre isso.
Cirlene Silva Passos Majewski diz
Eu estive com crise depressiva por 4 anos. Experimentei vários, mas nenhum me fazia sentir bem. Legal como quem está com dor e toma medicamento e a dor vai embora. Para mim era vegetativo, sem sentido a vida. Lutei pra suportar sem medicamento e até hoje sinto reflexos, mas resolvi viver por fé e tem dado certo.
Katia diz
Tomo tofranil há 4 anos para a síndrome do panico. Às vezes me sinto melhor, às vezes não. O que fazer?
Luciana Dant diz
Também tomei antidepressivos para transtorno de ansiedade e depressão por 6 meses. Optei por parar e foi horrível sentir os sintomas da falta do antidepressivo. Hoje tive aumento de peso e me sinto ansiosa, mas controlo com atividade física.